ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO SUINÍCOLA

Autores

  • Nicolas Lazzaretti Berhorst Cibiogás - Energias Renováveis Av. Presidente Tancredo Neves, 6731 - Parque Tecnológico Itaipu - Ed. das Águas, sala 11 - Foz do Iguaçú, Paraná.
  • Andreas Friedrich Grauer Similar Monitoramento de Emissões. Rua Alagoas, 2466 Guaíra 80630050 - Curitiba, PR - Brasil
  • Daniela Neuffer Technical University of Applied Sciences Rosenheim, Faculty Wood Technology/ Construction - Water and Environmental Engineering. Hochschulstrasse 1 Rosenheim 83024 - Rosenheim, - Alemanha
  • Arno Paulo Schmitz Universidade Federal do Paraná, Reitoria, Setor de Educação Profissional e Tecnológica. Rua Dr. Alcides Vieira Arcoverde, 1225 Jardim das Américas 81520260 - Curitiba, PR - Brasil

Palavras-chave:

Biogás. Geração de energia. Estudo de viabilidade econômica. Pecuária de suínos. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Resumo

Os resíduos da suinocultura podem ser usados para produção de energia, por meio do uso de biogás. Contudo, no Brasil, terceiro maior produtor de suínos do mundo, este potencial é normalmente desperdiçado. O problema analisado neste estudo é verificar a viabilidade econômica do investimento em plantas de produção de biogás para produtores de suínos, uma vez que costumeiramente os produtores alegam ser inviável. O método utilizado é a análise de investimentos e conta com os indicadores TIR, VPL, Payback e LCOE. Dentre os resultados pode-se destacar: em 5 anos a TIR é de 28% e o VPL de R$ 113.000 para o cenário de 46 m3/d, o LCOE médio no valor de 0,16 R$/kWh, a rentabilidade satisfatória a partir de 41 t/d; em 10 anos a partir de 33 t/d.

Biografia do Autor

Nicolas Lazzaretti Berhorst, Cibiogás - Energias Renováveis Av. Presidente Tancredo Neves, 6731 - Parque Tecnológico Itaipu - Ed. das Águas, sala 11 - Foz do Iguaçú, Paraná.

Nícolas é bacharel em Ciências Econômicas na UFPR onde também concluiu o mestrado em Meio Ambiente Urbano e Industrial em 2018 e logo em seguida entrou pra equipe do CIBiogás. Após 6 anos de atuação no mercado financeiro e parte dos estudos na Alemanha e Argentina ele direcionou seus esforços para a Energia Renovável. A motivação para mudança veio do entendimento de que energia é uma commodity indispensável e que tem um papel decisivo no futuro da civilização. Atualmente o economista concentra seus esforços em elaboração de modelos de negócios sustentáveis para energia elétrica e gás. No projeto Aplicação do Biogás na Agro-indústria Brasileira UNIDO/GEF, que conta com o CIBiogás como principal executor o economista tem um papel importante na cooperação de desenvolvimento de novos negócios junto com as concessionárias de energia elétrica e gás. Nícolas é Coordenador da área de Inteligência de Mercado do CIBiogás.

Andreas Friedrich Grauer, Similar Monitoramento de Emissões. Rua Alagoas, 2466 Guaíra 80630050 - Curitiba, PR - Brasil

Atuou 7 anos como consultor exclusivo do Instituto Ambiental do Paraná onde elaborou legislação e normas sobre controle de poluição atmosférica (Resolução SEMA 016/14). Hoje continua assessorando o órgão ambiental do Estado do Paraná em questões atmosféricas. Tem experiência na área de padrões de qualidade do ar, redes de monitoramento da qualidade do ar, qualidade do ar em ambientes externos e internos, equipamentos de controle de emissão atmosférica de processos industriais, emissão veicular e técnicas de medição de poluentes atmosféricos em dutos e chaminés. Elaborou com sua equipe em 2012 o INVENTÁRIO ESTADUAL DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DE POLUENTES (MP, CO, NOx, SOx) do Paraná. Atua atualmente como professor no Mestrado Internacional "Meio Ambiente Urbano e Industrial" MAUI e como consultor da empresa EnvEx Engenharia e Consultoria, especializada em monitoramento de poluentes atmosféricos e gestão ambiental.

Daniela Neuffer, Technical University of Applied Sciences Rosenheim, Faculty Wood Technology/ Construction - Water and Environmental Engineering. Hochschulstrasse 1 Rosenheim 83024 - Rosenheim, - Alemanha

Engenheira Civil e pós-graduada em Engenharia Civil pela Universität Stuttgart, Alemanha (1997). Doutora em Técnicas de Proteção Ambiental pela Universität Stuttgart (2004). Atualmente professora, pesquisadora e consultora da Technical University of Applied Sciences Rosenheim, cátedra de Engenharia de Água e Meio Ambiente. Membro do comitê assessor AK-11.6 (Resíduos de óleo e graxas) da Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall (Associação Alemã para Gerenciamento de Água, Águas Residuárias e Resíduos, DWA). Atua principalmente nos seguintes temas: tecnologias para tratamento de efluentes municipais e industriais, técnicas e tecnologias para abastecimento de água, reúso de água, tratamento e aproveitamento de lodo e resíduos, co-fermentação anaeróbica, geração e aproveitamento de biogás bem como na área de construção hidraulica. Atuou por muitos anos como Coordenadora da Dupla Dipliomação e professora do Programa de Pós-Graduação - Mestrado Internacional em Meio Ambiente Urbano e Industrial (PPGMAUI) da UFPR, Universität Stuttgart e SENAI-PR.

Arno Paulo Schmitz, Universidade Federal do Paraná, Reitoria, Setor de Educação Profissional e Tecnológica. Rua Dr. Alcides Vieira Arcoverde, 1225 Jardim das Américas 81520260 - Curitiba, PR - Brasil

Possui Bacharelado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Paraná (1998), Mestrado em Economia pela Universidade Federal da Bahia (2002) e Doutorado em Desenvolvimento Econômico pela UFPR (2014). Atualmente é professor na Universidade Federal do Paraná e pesquisador em grupos de pesquisa da Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Regional, Urbana, Rural e do Meio Ambiente.

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Publicado

2021-12-20

Como Citar

Berhorst, N. L., Grauer, A. F., Neuffer, D., & Schmitz, A. P. (2021). ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO SUINÍCOLA. Revista Paranaense De Desenvolvimento - RPD, 41(139). Recuperado de https://ipardes.emnuvens.com.br/revistaparanaense/article/view/1151