Estudos de Redes Urbanas no Brasil: reflexões sobre transformações metodológicas

Autores

  • Fernanda Cantarim Faculdade Mater Dei

Palavras-chave:

Rede urbana. Polarização. Área de influência. Metodologia. Região de influência.

Resumo

Rede urbana é o sistema de centros urbanos que possuem relações de subordinação, influência e complementaridade. No Brasil, há diversas pesquisas que estudam o comportamento da rede urbana, com destaque para aquelas desenvolvidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nível nacional, sendo os últimos denominados de Região de Influência das Cidades (REGIC). Existem ainda outros estudos nos níveis regionais ou estaduais, como é o caso de alguns desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), este último com enfoque no Paraná. Este artigo se propõe a discutir como esses estudos de rede urbana avançaram metodologicamente no Brasil, desde o período em que começaram a ser realizados por institutos de forma independente de planos ou políticas, em 1966. Foram utilizados quadros e linhas do tempo para auxiliar a análise comparativa entre os trabalhos selecionados. Os principais resultados demonstraram que o estudo da rede urbana no Brasil encontra-se, desde seu início, extremamente vinculados às teorias de Christaller e Rochefort. Foi a partir do ano 2000 que novas variáveis começaram a desempenhar um maior papel dentro dessas pesquisas, dando destaque para questões como a globalização e a divisão social do trabalho.

 

Biografia do Autor

Fernanda Cantarim, Faculdade Mater Dei

Arquiteta e urbanista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e mestre em gestão urbana pela mesma instituição. Professora de planejamento urbano e regional na Faculdade Mater Dei.

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Publicado

2015-12-30

Como Citar

Cantarim, F. (2015). Estudos de Redes Urbanas no Brasil: reflexões sobre transformações metodológicas. Revista Paranaense De Desenvolvimento - RPD, 36(129), 117–133. Recuperado de https://ipardes.emnuvens.com.br/revistaparanaense/article/view/708