Porque as regiões metropolitanas no Brasil são regiões mas não são metropolitanas

Autores

  • Olga Lucia Castreghini de Freitas Firkowski Universidade Federal do Paraná - UFPR

Palavras-chave:

Metrópole, Região metropolitana, Estado do Paraná, Institucionalidades, Espacialidades

Resumo

Este texto visa contribuir com reflexões acerca da dinâmica de criação das regiões metropolitanas no Brasil e da dissociação existente entre tal dinâmica e o processo de metropolização. Parte-se do pressuposto de que a ausência de uma política metropolitana de âmbito nacional e a falta de definição clara dos critérios para constituição das regiões metropolitanas resultaram numa grande diversidade de motivações para sua implementação, que variam de acordo com os interesses estaduais. No Estado do Paraná, por exemplo, se às três regiões metropolitanas institucionalizadas fossem somadas aquelas propostas à Assembleia Legislativa entre os anos de 1998 e 2011, mais da metade do território paranaense seria constituída por regiões metropolitanas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Olga Lucia Castreghini de Freitas Firkowski, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutora em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP), pós-doutora pela Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne). Professora Adjunta do departamento de Geografia da UFPR, pesquisadora do CNPq e do INCT/Observatório das Metrópoles.

Downloads

Publicado

2012-07-23

Como Citar

Freitas Firkowski, O. L. C. de. (2012). Porque as regiões metropolitanas no Brasil são regiões mas não são metropolitanas. Revista Paranaense De Desenvolvimento - RPD, (122), 19–38. Recuperado de https://ipardes.emnuvens.com.br/revistaparanaense/article/view/465

Edição

Seção

Dossiê: Políticas Públicas no Brasil e a Idealização de Territórios Orgs: Gislene Pereira e Clovis Ultramari