Estado de Direito e Punição: a lógica da guerra no Rio de Janeiro

Autores

  • Carlos Henrique Aguiar Serra
  • Thiago Moreira de Souza Rodrigues

Palavras-chave:

Poder estatal. Punição. Unidades de Polícia Pacificadora. Democracia. Rio de Janeiro.

Resumo

O artigo busca destacar a continuidade de práticas inquisitoriais e autoritárias no Estado democrático no Brasil por meio da análise do programa de segurança pública Unidades de Polícia Pacificadora, mantido, desde 2008, pelo governo do estado do Rio de Janeiro, cujo objetivo é ocupar favelas na capital. Este programa revela aspectos da atual adaptação discursiva que tempera inerentes características do Estado – como a infindável batalha visando ao monopólio da violência e o governo das condutas – com elementos da proteção aos direitos humanos e de promoção da democracia. Ao final, esse redimensionamento das políticas estatais atualiza o poder punitivo exercido com a usual seletividade que se dirige a grupos sociais específicos.

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Publicado

2014-06-26

Como Citar

Serra, C. H. A., & Rodrigues, T. M. de S. (2014). Estado de Direito e Punição: a lógica da guerra no Rio de Janeiro. Revista Paranaense De Desenvolvimento - RPD, 35(126), 91–108. Recuperado de https://ipardes.emnuvens.com.br/revistaparanaense/article/view/695

Edição

Seção

Dossiê: Sociologia da Violência. Org.: Prof. Dr. Pedro Rodolfo Bodê de Moraes