Espacio y Poder: por una práxis en la planificación urbana autónoma
Palabras clave:
Territorio. Poder. Desarrollo autónomo. Planificación urbana. Movimentos sociales.Resumen
El propósito de este artículo es reiterar la noción de territorio, comprendido como espacio de las relaciones de poder, para deconstruir la idea de un poder centralizado y excluyente y por lo tanto contribuir al entendimiento de las prácticas de planificación autónomas y los movimientos insurgentes. La negación de la idea del Estado como símbolo máximo del poder permite la visualización del conjunto de micropoderes que están configurados en la vida cotidiana en diversas formas y escalas. Estos micropoderes se manifiestan en los movimientos políticos recientes que a menudo no dialogan con los órganos políticos establecidos por el Estado, sino más bien con las cuestiones relativas a los conflictos cotidianos experimentados por la sociedad urbana. Sin embargo, en un contexto de crisis de legitimación del poder del Estado, debemos insistir en la importancia de buscar nuevas estrategias para reconocer y aprovechar este tipo de conflicto como una forma de ampliar el diálogo con la sociedad. En este sentido, la explicación de los conflictos cotidianos se considera, pues, la estrategia principal de la construcción de la autonomía, que, a su vez, es la base para la construcción de una planificación urbana comprometida con el desarrollo socioespacial.
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