(IN)EFICIÊNCIA DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ: UM ESTUDO A PARTIR DA ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS
Resumo
Considerando a relevância da eficiência na alocação dos recursos, buscou-se averiguar quão (in)eficientes foram as escolas públicas do Paraná, nos anos de 2017 e 2019. Utilizou-se os microdados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e do Censo Escolar. Empregou-se, como metodologia, a Análise Envoltória de Dados. Como insumos, foram utilizados escores de infraestrutura escolar, escores de nível socioeconômico do aluno, porcentagem de professores com curso superior e a escolaridade do diretor. Como produto, utilizou-se as notas obtidas no exame do SAEB. A eficiência média das escolas em 2017 foi de 0,8256 e em 2019 foi de 0,8279. As escolas rurais foram, em média, mais eficientes do que as escolas urbanas e, entre as dependências administrativas, as escolas federais foram as mais eficientes, tanto em 2017 como em 2019. As mesorregiões mais ao centro e sul do estado apresentaram maiores médias de eficiência e as mesorregiões do leste foram as menos eficientes. Além disso, verificou-se variáveis de gestão que podem ser objetos dos formuladores de políticas públicas para promover a elevação da eficiência educacional, como, por exemplo, os pais dos alunos comparecerem às reuniões, incentivarem os filhos a estudar e a não faltarem às aulas e o professor passar e corrigir o dever de casa.
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