Participação em Meio a Emendas Parlamentares?
Sobre o Futuro dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento no Rio Grande do Sul
Resumo
Neste ensaio propomos contribuir ao debate acerca dos impactos atuais e futuros dos conselhos regionais de desenvolvimento no Rio Grande do Sul. A partir da experiência de avaliação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Pardo, para o período de 2015 a 2022, por encargo do Fórum dos Conselhos Regionais e da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Utilizamos a ferramenta de Avaliação Executiva para políticas públicas proposta pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, como referencial de análise da aplicação de recursos nos 39 projetos estratégicos no plano válido para 2015-2030. Essa avaliação de meio termo foi realizada entre abril e julho de 2022, por equipe integrada por estudantes e professores do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul. Entre os resultados, destacamos a execução de apenas 0,34% do orçamento original via o mecanismo de Consulta Popular nos sete anos, e a queda do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico da região da posição 15 para 18, entre 28 regiões. Registramos a crise fiscal do governo estadual, bem como a prioridade na aplicação de recursos orçamentários através de emendas parlamentares, entre os fatores que contribuem para o questionamento sobre o efetivo impacto dos conselhos regionais como instâncias de participação popular no ciclo orçamentário e na promoção da qualidade de vida da população gaúcha.
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